Museu do Tabaco da Maia preserva memória de fábrica familiar nos Açores

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O Museu do Tabaco da Maia, nos Açores, anunciado como único no país, preserva a memória de uma fábrica familiar, que chegou a ser a maior empregadora da freguesia.

“[O visitante] encontra aqui vários anos de vida de uma freguesia, dado que [a fábrica de tabaco] foi o maior espaço de trabalho da Maia”, afirmou à agência Lusa o provedor da Santa Casa da Misericórdia local, Laudalino Rodrigues, acrescentando que “a atividade era bastante rentável e o museu consegue recuperar estas memórias”.

A fábrica, no concelho da Ribeira Grande, ilha de São Miguel, foi adquirida em 2004 pela Misericórdia da Maia. Cinco anos volvidos, reabriu recuperada e como espaço museológico.

“Quando recebemos esta fábrica em 2004, ela estava quase irrecuperável. Desde então temos feito um trabalho de recuperação das estruturas, telhados, pinturas, máquinas e, o mais difícil, a história”, referiu Laudalino Rodrigues, explicando que falta, ainda, recuperar a sala produção e a tipografia, um investimento de 300 mil euros.

A visita a este museu inclui a passagem pelos antigos secadores de tabaco e cantina, dispondo ainda de auditório, biblioteca e diversas salas de trabalho, sendo que estas últimas ocupam os gabinetes da fábrica, cujo primeiro proprietário foi Manuel Bento de Sousa.

Entre os objetos expostos existem máquinas de empacotamento, folhas de tabaco e carroças, e pequenos filmes retratam a atividade laboral na fábrica.

Fonte: Açoriano Oriental

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