Coimbra comemora com concertos a classificação como Património Mundial

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As comemorações começam no dia 21, com uma mesa redonda intitulada “Ideias de Cidade, Apropriação Criativa do Património”, no Colégio das Artes, e terminam a 22, com o descerramento da placa da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) na Via Latina.

A celebração do primeiro aniversário da classificação de Coimbra como Património Mundial da UNESCO vai contar com sete concertos no dia 21, em diversos espaços da cidade, com uma duração aproximada de 25 minutos, que pretendem interpretar “o arquivo sonoro do Centro Histórico” da cidade, avançou José Miguel Pereira, do Jazz ao Centro, uma das entidades organizadoras.

Os concertos em torno do arquivo recolhido por Luís Antero, vão decorrer entre as 16:00 e as 20:30, procurando “deambular por diferentes espaços” de Coimbra, descobrindo o “património da cidade, mas também os sons do seu quotidiano”, aclarou.

Ainda a 21, vão decorrer quatro espetáculos à noite, na Praça 8 de Maio, nas escadas da Igreja de São Tiago, no Pátio da Inquisição e no Salão Brazil.

A 22, a Associação Académica de Coimbra (AAC) junta-se às comemorações com uma ação de limpeza dos seus jardins, onde se encontra um mural de Abel Manta, criado nos anos 1950.

Esta iniciativa pretende “sensibilizar os estudantes para a conservação e valorização do património”, referiu Clara Almeida Santos, vice-reitora da Universidade de Coimbra.

“A classificação da UNESCO não é um fim”, frisou Clara Almeida Santos, avançando que, de momento, está em processo de criação a rede nacional de Património Mundial, assim como a adesão à rede de universidades Património Mundial.

As alterações “não acontecem por magia de um ano para o outro”, salientou, durante a conferência de imprensa realizada hoje de manhã nos jardins da AAC para a apresentação das comemorações.

Carina Gomes, vereadora da Câmara de Coimbra, também presente na conferência, sublinhou que a autarquia está a realizar “um esforço” para que haja uma reabilitação da Alta e Baixa de Coimbra, considerando que a classificação é uma oportunidade para se “melhorarem as condições físicas e sociais da cidade”.

Fonte: RTP

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