A nossa história contada em azulejos

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Comissariada por José Luís Mingote Calderón, esta exposição explora a abundância e riqueza artística do azulejo em Portugal. Como símbolo internacional do país, são várias as suas demonstrações nos mais diversos locais. Na primeira metade do século XX, o período de estudo desta exposição, um grande número de igrejas, palácios, edifícios públicos e privados, praças, fontes, fábricas, mercados ou mesmo estações de comboios foram embelezados com painéis de diferentes iconografias, desde paisagens e monumentos até imagens da vida campesina e pré-industrial.

Trata-se de um longa tradição portuguesa, que nesta exposição compara as fontes iconográficas dos azulejos com o seu original. São colocadas em paralelo as cópias fotográficas dos azulejos nos seus mais diversos suportes (livros ilustrados, revistas ou postais) com os respetivos originais para ilustrar a versão moderna desta forma de arte mas também destacar a modernidade gráfica do século XX.

“Da fotografia ao azulejo: Povo, monumentos e paisagens de Portugal na primeira metade do século XX” vai manter-se no Museu Nacional Soares dos Reis até fevereiro de 2016.

Esta mostra surge integrada na 4.ª edição da bienal da cultura espanhola em Portugal, que arrancou a nova temporada no mês de setembro e durante quatro meses promete ilustrar o melhor da cultura contemporânea espanhola. São mais de 100 eventos e mais de 50 propostas artísticas que de setembro a dezembro se têm estendido por 13 cidades portuguesas, de Valença do Minho a Faro.

Fonte: JN

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