Danças, Bailinhos e Comédias da ilha Terceira classificadas património imaterial

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A Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) decidiu inscrever as Danças, Bailinhos e Comédias da ilha Terceira no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, na sequência de uma proposta da Direção Regional de Cultura dos Açores.

De acordo com o anúncio publicado no Diário da República, a decisão foi fundamentada na “importância de que se reveste esta manifestação” do património cultural imaterial enquanto “reflexo da identidade da comunidade em que esta tradição se originou e se pratica”.

A proposta registou a “ausência de pareceres contrários à conclusão do procedimento de inventariação” em sede da fase de consulta direta.

Segundo o anúncio, o pedido de inventariação “resultou da iniciativa da comunidade” no âmbito da qual se realizam as Danças, Bailinhos e Comédias da ilha Terceira, tendo em vista a valorização desta manifestação do património cultural imaterial à escala nacional”.

Um estudo de Américo Augusto Roque refere que as danças e bailinhos constituem uma “manifestação artística de cariz popular, onde as artes performativas através da dança, do teatro, da música e do traje, aliadas com a gastronomia, exprimem e evidenciam o sentir identitário há muito enraizado na alma terceirense”.

Durante quatro dias, entre o sábado e a terça-feira de Entrudo, centenas de atores, cantores e músicos amadores percorrem mais de 30 palcos na ilha Terceira, atuando de forma gratuita, pela madrugada dentro, com danças, bailinhos e comédias, que são espetáculos de teatro popular, em rima, muitas vezes com crítica social, intercalados com coreografias e música.

A participação nestas manifestações era restrita aos homens, que representavam até as personagens femininas.

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Fonte: TVI

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