O arquiteto português Eduardo Souto de Moura foi distinguido com as insígnias de comandante das Artes e Letras, “a mais alta distinção” atribuída pelo ministério francês da Cultura, pela sua “notável capacidade inventiva e génio técnico”.
A condecoração distingue assim “o arquiteto que pôs em prática a sua notável capacidade inventiva e o seu génio técnico numa vasta gama de projetos em Portugal e no mundo”, como o estádio de Braga, o Metro do Porto, a Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, e o teatro de Clermont-Ferrand.
Nascido no Porto em 1952, Eduardo Souto de Moura formou-se em Arquitetura pela Escola de Belas Artes do Porto e iniciou a sua carreira trabalhando com Álvaro Siza.
A Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, o Estádio Municipal de Braga, a Torre Burgo, no Porto, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, a remodelação do Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, os interiores dos Armazéns do Chiado, em Lisboa, contam-se entre os seus projetos, assim como o pavilhão da Serpentine Gallery, nos jardins Kensington, em Londres, feito em parceria com Álvaro Siza, com quem iniciou a carreira, em 1981.