Souto Moura distinguido pelo Ministério da Cultura Francês

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O arquiteto português Eduardo Souto de Moura foi distinguido com as insígnias de comandante das Artes e Letras, “a mais alta distinção” atribuída pelo ministério francês da Cultura, pela sua “notável capacidade inventiva e génio técnico”.

“Já galardoado com o Prémio Pritzker em 2011, Eduardo Souto de Moura é um dos maiores arquitetos do nosso tempo”, indica o comunicado da Embaixada de França em Portugal, hoje divulgado.

A condecoração distingue assim “o arquiteto que pôs em prática a sua notável capacidade inventiva e o seu génio técnico numa vasta gama de projetos em Portugal e no mundo”, como o estádio de Braga, o Metro do Porto, a Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, e o teatro de Clermont-Ferrand.

Nascido no Porto em 1952, Eduardo Souto de Moura formou-se em Arquitetura pela Escola de Belas Artes do Porto e iniciou a sua carreira trabalhando com Álvaro Siza.

A sua carreira soma mais de uma dezena de prémios, como o Leão de Ouro da Bienal de Veneza, atribuído em 2018, e o Pritzker, o “Nobel da arquitetura”, em 2011, pelo conjunto da obra. Entre outras distinções, recebeu o Prémio da X Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Urbanismo, em 2016, o Prémio Wolf de Artes, de Israel, em 2013, o Prémio Pessoa, em 1998, e o Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte – Portugal, em 1996.

A Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, o Estádio Municipal de Braga, a Torre Burgo, no Porto, o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança, a remodelação do Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, os interiores dos Armazéns do Chiado, em Lisboa, contam-se entre os seus projetos, assim como o pavilhão da Serpentine Gallery, nos jardins Kensington, em Londres, feito em parceria com Álvaro Siza, com quem iniciou a carreira, em 1981.

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